No Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, que se celebra a 3 de dezembro, queremos abordar os silêncios incómodos que surgem em situações inesperadas, tanto no âmbito laboral como na vida quotidiana, e que são dolorosos devido à sua capacidade de magoar e discriminar.
O nosso objetivo é acabar com estes silêncios incómodos e dar voz aos milhões de pessoas com deficiência que vivem em Espanha. Apesar dos avanços para a plena inclusão das pessoas com deficiência, ainda é notória uma clara sub-representação em diversos espaços da vida pública, incluindo instituições ou centros de trabalho.
Num elevador, numa reunião, num estabelecimento comercial, nos transportes públicos… todos nós já vivemos, pelo menos uma vez na vida, uma situação incómoda que resulta num silêncio ensurdecedor, da qual não sabemos como sair. As pessoas com deficiência vivem muitas destas situações.
Em 1982, Espanha aprovou a LISMI (Ley de Integración Social de los Minusválidos – Lei de Integração Social dos Deficientes) com o propósito de garantir um direito que não era respeitado: o acesso ao mercado laboral em igualdade de condições.
Em 1992, as Nações Unidas estabeleceram o dia 3 de dezembro como o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, com o objetivo de promover os direitos e o bem-estar das pessoas com deficiência.
Em 2014, através da LGD (Ley General de los Derechos de las Personas con Discapacidad – Lei Geral dos Direitos das Pessoas com Deficiência), foi realizada a unificação de diversas legislações para adaptar a lei aos avanços alcançados, identificando áreas nas quais ainda há trabalho por fazer.
Ao longo dos anos, a situação das pessoas com deficiência melhorou significativamente, mas ainda há um longo caminho a percorrer. Por isso, aproveitamos esta oportunidade para fazer a sociedade refletir.
Uma jovem formada e com deficiência, no seu primeiro dia de trabalho. A sua equipa estava à espera de uma mulher muito qualificada, mas não contavam que tivesse paralisia cerebral. Inés Rodríguez, terapeuta da fala especializada em danos cerebrais, recebeu orientação da Fundación Adecco desde o seu processo de formação até à sua inclusão laboral.
Neste vídeo interpreta uma situação fictícia, mas, sem dúvida, baseada em factos reais.
Se quiser conhecer melhor a Inés, visite o nosso blog.
O Aitor é um profissional com deficiência auditiva. O que acontece quando soa o alarme de incêndio? Aitor Angulo, engenheiro aeroespacial, recebeu orientação da Fundación Adecco desde o seu processo de formação até à sua inclusão laboral.
O seu vídeo é uma ficção que reflete o isolamento em que, por vezes, vivem as pessoas com deficiência no âmbito laboral. Felizmente, há sempre pessoas com empatia.
Para conhecer melhor o percurso profissional do Aitor, entre no nosso blog.
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